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Fico pensando se
viver
não será sinônimo de
perguntar.
A gente se debate,
busca,
segura o fato com
duas mãos
sedentas e pensa...
Achei! Achei!,
mas ele
escorrega,
se espatifa em mil
pedaços,
como um vaso de barro
coberto
apenas por uma leve
camada
de louça.
A gente fica só,
outra vez,
tem que começar do
nada,
correndo loucamente em
busca
dos outros vasos
que vê.
Cada um que surge parece o
último.
Mas todos são de
barro,
quebram-se antes que
possamos
reformular as perguntas.
E começamos
de novo,
mais uma vez,
dia após dia,
ano após ano.
Um dia
a gente chega na
frente
do espelho e
descobre...
Envelheci....
Então a busca termina.
As perguntas
calam
no fundo da garganta,
e vem a morte.
Que talvez
seja
a grande resposta.
A única....
Caio Fernando Abreu
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